Depois de convidar vsuspeitamente Osório Pimentel para ir jantar em sua casa (de propósito), Dorotéia descobre que o engeinheiro Rômulo é casado.
Ela, que sente satisfação em destruir a felicidade alheia, abre a boca velha para Melk, que se enfurece ao saber.
Ao tirar satisfação com Malvina, ela mente, e diz que não sabia de nada. Ela sugere a Melk que converse com Rômulo, que aceita a idéia e vai conversa com o rapaz. Ele o ameaça, e diz para nunca mais chegar perto da filha.
Malvina não desiste, e pede a Mundinho para entregar um bilhete para ele. Mundinho Falcão diz para a jovem ter cuidado com Melk, pois ele é perigoso!
lexia (Carolina Ferraz), Verônica (Débora Bloch) e Noêmia (Camila
Morgado) nem imaginam que, ao se mudarem para o Divino, estarão vivendo
uma espécie de "Big Brother". Cadinho (Alexandre Borges) quer aproveitar
que estão todos morando na mesma casa no subúrbio e passando perrengue,
para ver qual das três o ama de verdade. A "vencedora" ficará com ele e
com os 5 milhões de dólares que o ex-investidor tem num banco na Suíça.
E
é ele mesmo que conta sua intenção para Alexia, quando a mulher surta
com a vida de privação: "Eu tenho uma conta na Suíça com dinheiro
suficiente pra gente ficar tranquilo até o resto da vida. Mas só dá pra
sustentar uma de vocês e eu vou escolher aquela que me amar de verdade. A
nossa vida nessa casa é tipo um ‘Big Brother’... Um jogo pra ver quem é
que merece ser escolhida!"
Provas: banho e comida
Como num reality,
provas não faltam no jogo de Cadinho. Alexia é a primeira a passar por
uma. "Ah, porcaria de casa! Acabou a água no meio do meu banho! Eu não
consigo abrir o olho! Alguém limpa! Por favor!", pede a perua, enrolada
na toalha, toda ensaboada.
contragosto, as "sisters" Verônica e Noêmia, junto com Pilar (Betty
Faria), vão ao posto pegar água em latas. "Ai, meu saco... Pegar água
com latão, que nem retirante?", reclama a mãe de Débora (Natalia Dill),
que ensina às companheiras a carregarem os recipientes de um jeito
inusitado para aliviar o peso: "Nunca viu ‘Globo repórter — Seca no
Sertão’? Leva na cabeça!".Ah, e ainda tem a prova da comida. Como
Cadinho passa a ser um dos atendentes do bar do Silas (Aílton Graça),
ele leva para casa o que sobra no estabelecimento. "Um ovo amarelo, uma
empada de escarola, uma esfirra de ricota e meio queijo quente... Tem
dia que sobra mais, dia que sobra menos!", diz o ex-empresário. A
família é salva por Iran (Bruno Gissoni), que ao buscar Débora para o
baile charme, se penaliza com a penúria da turma e convida todo mundo
para comer o cozido de Monalisa (Heloísa Périssé). A família baixa na
casa da cabeleireira, que está no Divino, fazendo a iguaria para os
amigos. "Taca mais paio aí dentro, que a peruada tá famélica, Mona!",
diz Olenka (Fabiula Nascimento).
Sonhando com as verdinhas
Só Alexia sabe do
"Big Brother Divino" e do prêmio de 5 milhões de dólares, mas Verônica e
Noêmia também estão cientes da bolada que Cadinho tem na Suíça e estão
unidas para arrancar esse montante dele. Só não imaginam os planos do
marido.
E a cada provação que elas têm que passar, como lavar
roupas, limpar o banheiro e arrumar a casa, elas focam no dinheiro para
conseguirem enfrentar o drama de ser pobre. "É só por um tempo, pensa
nisso como um pedágio que a gente tem que pagar, antes de chegar na
nossa grana, na Suíça! Uma hora o Cadinho vai cansar de fingir que tá
pobre!", diz Verônica, incentivando as outras.
Mulheres vão às compras no subúrbio
Moradoras
do Divino, Alexia, Verônica e Noêmia vão logo perceber que suas roupas
de grife terão que ser trocadas para outras mais simples. As três estão
brigando sobre espaço para guardar as peças, quando Pilar aparece e
tropeça num balde com água suja, que cai nas malas de Verônica e Noêmia.
“Meu Deus! Cashmere escocês com esgoto do subúrbio!”, diz a mãe de
Débora.
A ruiva constata: “A gente tá com as roupas erradas.
Quando é que a gente vai usar longo, camisa de seda, malha escocesa
nesse fim de mundo? A gente tem que comprar roupas simplesinhas”. Roupas no fiado
O
trio, então, vai à loja de Diógenes (Otávio Augusto), que as recebe com
a maior simpatia. Sem a menor sutileza, Verônica dispara: “Olha, a
gente tá procurando umas roupas bem simplesinhas, tipo, roupa que vocês
usam mesmo... Vocês suburbanos...”
As três olham os modelitos.
Verônica vê uma calça desbotada, faz cara de vômito e acha tudo
horrível. Alexia e Noêmia pegam algumas peças e, no fim, a outra também
escolhe o que vai usar.
O problema é na hora de pagar. “Dá R$ 414,68... Quatrocentos, vai!”, diz
Diógenes. Verônica pede para colocar na conta de Cadinho, mas o
comerciante diz que ele não tem. Alexia afirma que elas estão fazendo
propaganda da loja e o trio vai embora. “Brincadeira! Arrastão de
perua”, constata Diógenes.
Mistério acabado, pelo menos agora uma pessoa saberá quem é o coronel de Miss Pirangi, e essa pessoa será Zarolha, a destruidora de casamentos!
Depois de pintar e bordar, ela descobrirá quem está dando do bom e do melhor a Miss Pirangi e, é claro, o chantageará. Ela obrigará o invertido a descobrir quem está visitando Gabriela (É Tonico Bastos), caso contrário, ela abre o bico!
Lucinda (Vera Holtz) vai salvar Max (Marcello Novaes) da morte, em
“Avenida Brasil”. Desconfiada das intenções de Carminha (Adriana
Esteves), que afirma para o amante que vai fugir com ele, no barco, a
mãe do lixo se esconde na embarcação para defender o filho.
Quando a vilã o dopa e Lúcio arrebenta uma das paredes do barco com
uma marreta, Lucinda espera que eles partam para salvar o filho. Ela o
puxa para o convés da embarcação e pede socorro pelo rádio. Com a lancha
praticamente tomada pela água, a catadora vê um farol se aproximando.
Pescadores resgatam mãe e filho. “Vai ficar tudo bem, filho! Graças a
Deus você tá vivo! Eu salvei meu filho... Eu salvei meu filho...”,
comemora Lucinda.
Já no lixão, Max quer saber como a mãe foi parar
no barco. “Não fica magoado comigo, meu filho, mas eu conheço a
Carminha. Quando cê disse que ela ia embora com você, no barco, eu senti
na hora que aquilo era um golpe, e que cê tava correndo perigo. A
Carminha nunca vai largar aquele osso com o Tufão”, afirma mãe do lixo.
Max garante que não tem como ficar magoado, afinal, sua mãe salvou a sua
vida.
Entenda o plano de Carminha para acabar com Max
Carminha
percebe que tem que acabar com Max quando ele passa a ser uma pedra em
seu sapato, ao chantageá-la. “Você me deve uma grana preta que não vai
poder pagar. Eu perdoo tua dívida e a gente some no mundo, junto! É,
Carminha, quem tá com a bola pela primeira vez sou eu! O Tufão não te
quer mais, teu casamento foi pro espaço! Bum!!! E eu vou te levar nesse
barco pra longe de tudo. A gente vai começar uma vida nova, só eu e
você, porque numa coisa o Tufão tá certo: a gente se merece, sim! Nós
fomos feitos um pro outro. Dois amorais, dois tortinhos, o sapato velho e
o pé doente!”, afirma.
Max ainda diz que eles podem ir, no barco,
para o sul da Bahia, abrir uma pousadinha. Carminha fica olhando o
amante em silêncio um tempo. Ela chora, esconde o rosto nas mãos e
decide que terá que matá-lo. “Tudo que meu mestre mandar! Eu vou pro sul
da Bahia, sim... Pro raio que o parta, pra onde você quiser, meu
amor... Meu macho, meu amante, meu parceiro...”, mente a vilã, deixando o
malandro muito feliz.
A megera, então, vai até Lúcio (Emiliano D’Ávila) e diz que tanto ela
quanto ele querem se vingar de Max. “Chegou a hora, Lúcio! Você vai
afundar o barco do Max com ele dentro. Hoje mesmo todos os nossos
problemas podem ir parar no fundo do mar. E aí, vamo nessa?!”, indaga.
“Não vai ter que dar tiro, mexer com faca, nada disso, tu só vai afundar
o barco, é meia dúzia de marretada no casco e pronto. Antes disso eu
vou dar umas bolas pro Max, vou botar ele pra dormir, lá dentro, ele não
vai sentir nada”, explica a malvada.
A noite, os cúmplices seguem
para Marina. Durante todo o trajeto, Carminha chora lembrando dela e de
Max, crianças, no lixão. Ao chegar no local, o malandro espera a mulher
no barco, todo vestido de branco. “Você veio mesmo! Que bom! Finalmente
chegou o nosso dia!”, alegra-se Max. “Agora eu sou toda sua, Max...”,
mente Carminha.
Os dois seguem em alto mar. A megera coloca um
sonífero na bebida do amante e chora quando o vê bebendo. “Eu te amo,
Max... Eu te amo muito. Me perdoa...”, suplica a megera. Max não
entende, mas começa a ficar tonto, vai cambaleando para cima da mulher e
acaba caindo a seus pés. Carminha chora e continua a pedir perdão.
Lúcio, então, chega em um barquinho, com uma marreta na mão. O rapaz
hesita, mas acaba quebrando uma das paredes do barco. A água começa a
entrar. “Vai com Deus, meu amor. Me perdoa, viu? Me perdoa...”, diz a
vilã, indo embora com o comparsa.
A Confeitaria Colombo, fundada em 1894, é registro de um Rio que
ganha destaque na nova novela das seis. Ao entrar pela primeira vez na
casa, era inevitável a reação do ator Thiago Fragoso:
— A gente
precisa gravar aqui — ressalta um dos protagonistas de "Lado a lado": —
Temos um Centro muito bonito, pouco valorizado até mesmo pelos cariocas.
A
novela aborda o período de transformações da cidade no começo do século
20. A época do surgimento das primeiras favelas convive historicamente
com construções tradicionais que até hoje ocupam o Centro. Confira
abaixo alguns destaques da programação, com atrações gratuitas.
A Biblioteca Nacional tem acervo de nove milhões de itens. As visitas
por lá são feitas de hora em hora: entre 10h e 17h, de segunda a sexta, e
entre 12h30m e 16h30m, aos sábados, domingos e feriados. O espaço
atualmente recebe a exposição “O Barão e a caricatura: Rio Branco no
traço dos caricaturistas”. Avenida Rio Branco 219, Centro — 2220-9484
Os doces da Cavé
O simpático Waldir Ramos (na
foto, acima), que trabalha há 34 anos na Cavé, mostra alguns dos doces
mais famosos da casa: sonho ao creme, ratinho (feito de massa de bolo,
com coco, amêndoa e canela) e a polka (massa de bomba, com chantilly e
morango). Saem a R$ 4,95 cada. Rua Sete de Setembro 137 e Rua Uruguaiana
11, Centro — 2221-0533.
Tradição no prato
De acordo com o chef Renato
Freire, cerca de três mil pessoas visitam a Colombo diariamente. Entre
os salgados mais tradicionais, a coxa creme (na foto, acima) custa R$
10,80. Entre os doces, destaque para a bomba de chocolate e o mil folhas
(R$ 7, cada). Rua Gonçalves Dias 32 — 2505-1500. Intensa programação cultural
O
histórico prédio do atual Centro Cultural Justiça Federal foi
reinaugurado em 2001. Até domingo sedia o festival de cinema
Animaldiçoados (sessões às 15h, 17h e 19h) com entrada a R$ 10. Amanhã e
domingo, às 19h, tem a ópera “La Bohème”, com ingresso a R$ 30. Av. Rio
Branco 241, Centro — 3261-2550.
O lugar da arte
Até o fim de outubro, a
entrada é gratuita no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), que completa
75 anos. As visitas acontecem de terça a sexta-feira, das 10h às 18h, e
sábados, domingos e feriados, do meio-dia às 17h. A exposição “Artistas
brasileiros na Itália” (acima uma das imagens da mostra) fica em cartaz
até dia 4 de novembro. Av. Rio Branco 199, Cinelândia — 2219-8474. Casa imponente
Palco
mais nobre do Rio, o Teatro Municipal foi inaugurado em 1909. Em 2010,
após 18 meses fechado, o espaço reabriu as portas. Amanhã, a partir das
16h, a Orquestra Petrobras Sinfônica se apresenta com ingressos a partir
de R$ 20. Há também visitas guiadas, com ingresso a R$ 10. Praça
Floriano s/nº, Centro — 2332-9244.