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domingo, 2 de setembro de 2012

Deborá vive momentos de terror nas mãos de Nilo


Junto com um comparsa, o catador de lixo vai ao local onde a jovem está ensaiando suas acrobacias. Sem que ela o veja, Nilo desliga a luz, deixando Débora dependurada no escuro. Nervosa, ela pergunta quem está ali e só ouve a risadinha do velho. “Isso é alguma brincadeira de mau gosto?! Quem é o idiota que tá fazendo isso, pode acender a luz? Acende essa luz!”, brada a jovem.

A princípio, Débora acredita que a dupla queira sequestrá-la e diz logo que seu pai faliu e não tem dinheiro para pagar o resgate. Nilo tira uma faca, passa no rosto dela e avisa que quer outra coisa. “Se você encostar a mão em mim, você morre na cadeia. Sabe o que eles fazem com quem abusa de...”, diz a acrobata, arrancando risada do catador de lixo. “Olha só, a macaquinha tá cheia de fantasia com a gente. Só quero umas fotos que o Jorginho deixou com você”, afima Nilo.
Débora se faz de desentendida, mas o pai de Max (Marcello Novaes) a ameaça: “ Desembucha macaca, ou eu arranco as tuas unhas. Achou ruim? Tô até bonzinho! Imagina se eu resolvo cortar a tua mão? Já pensou, não se pendurar nunca mais no cipózinho? Fala, garota! Mais cedo ou mais tarde cê vai falar mesmo. É melhor fazer enquanto ainda tá inteira!”.
Mas a ex de Jorginho fica firme e diz que não adianta ele querer assustá-la, porque não vai se borrar de medo dele. O catador, então, se faz de maluco. “Eu sou doido! Muito doido! Olha pra mim. Cê acha que eu me importo com alguém? Eu quero que todo mundo se exploda! Olha só!”, garante ele, que, muito rapidamente, dá uma facada na barriga do comparsa, que esconde debaixo da blusa um saco de sangue de galinha. “Viu? Agora é a tua vez!”, diz Nilo, rindo como um psicopata.
Em pânico, Débora revela que as fotos estão com ela, no escaninho do vestiário, o leva até lá e entrega o envelope com as imagens. “Tu não tá me enrustindo nada, né?”, indaga Nilo. “ão! Foi isso que o Jorginho me deu, tá tudo aí, eu não mexi em nada, nem tinha visto o que/”, garante a acrobata, apavorada. “Foi um prazer fazer negócio com você, macaquinha. Fica quietinha, tá, que o tio já vai embora”, ordena o catador, que beija a mão de Débora. Ele e o comparsa trancam a acrobara no local, que chora e grita por socorro.

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